Um quarto dos candidatos a governador pelo país está com as contas da campanha eleitoral no vermelho. São candidaturas que declararam despesas mais altas do que a arrecadação nos dois primeiros meses da disputa, conforme dados informados ao TSE na semana passada.
Em dezenas de casos, a diferença chega a ser milionária. Não por coincidência, os maiores déficits são de candidatos que não estão na frente das pesquisas. Empresas e doadores costumam favorecer quem possui maior chance de chegar ao poder.
Em São Paulo, o petista Alexandre Padilha tem o maior saldo negativo do país, com R$ 35 milhões já declarados com despesas e apenas R$ 4,1 milhões arrecadados.
A coordenação de campanha dele afirma que computou como despesa feita a previsão de gastos com contratos já firmados. A maior despesa declarada do petista foi com uma produtora de TV e rádio –R$ 25 milhões.
Em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) já gastou R$ 8 milhões acima do que arrecadou. O potiguar Robinson Faria (PSD) teve despesas de R$ 7,7 milhões e doações somadas de R$ 1,6 milhão.
Na Paraíba, as contas do tucano Cássio Cunha Lima estão no vermelho apesar de ele ter aparecido na liderança no mais recente levantamento do Ibope –o saldo negativo é de R$ 4,2 milhões. Mas seus dois principais rivais, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e Vital do Rêgo (PMDB), estão em situação semelhante.
Folha de São Paulo
Em dezenas de casos, a diferença chega a ser milionária. Não por coincidência, os maiores déficits são de candidatos que não estão na frente das pesquisas. Empresas e doadores costumam favorecer quem possui maior chance de chegar ao poder.
Em São Paulo, o petista Alexandre Padilha tem o maior saldo negativo do país, com R$ 35 milhões já declarados com despesas e apenas R$ 4,1 milhões arrecadados.
A coordenação de campanha dele afirma que computou como despesa feita a previsão de gastos com contratos já firmados. A maior despesa declarada do petista foi com uma produtora de TV e rádio –R$ 25 milhões.
Em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) já gastou R$ 8 milhões acima do que arrecadou. O potiguar Robinson Faria (PSD) teve despesas de R$ 7,7 milhões e doações somadas de R$ 1,6 milhão.
Na Paraíba, as contas do tucano Cássio Cunha Lima estão no vermelho apesar de ele ter aparecido na liderança no mais recente levantamento do Ibope –o saldo negativo é de R$ 4,2 milhões. Mas seus dois principais rivais, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e Vital do Rêgo (PMDB), estão em situação semelhante.
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